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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Atletas de futebol morrem num naufrágio em Gaza

Seis atletas de uma equipa recreativa de futebol de Limpopo perderam a vida e quatro eram dadas como desaparecidos, até ao fecho desta edição, em resultado de um naufrágio ocorrido na noite de domingo (20), no distrito de Limpopo, província de Gaza.

A tragédia aconteceu por volta das 19h00, no posto administrativo de Zonguene, envolvendo uma pequena embarcação a remo, que transportava 23 ocupantes, incluindo o tripulante.

Segundo as autoridades de administração marítimas em Gaza, o acidente marítimo deve-se à superlotação do barco e ao mau tempo.

Raimaiti Dulogo disse, em representação do administrador marítimo daquele ponto do país, que, dos 23 ocupantes, 13 salvaram-se, 10 eram dados como desaparecidos, tendo sido resgatados cinco corpos e igual número de vítimas continuava desaparecido. O sexto corpo foi encontrado na tarde de segunda-feira (21).

As vítimas, com idades de variam de 13 a 18 anos, regressavam de uma partida amigável de futebol na região de Mahelane. Na ida ao local do jogo, os miúdos faziam-se transportar em duas embarcações, mas no regresso decidiram viajar todos, de uma só vez, num único barco.

“Podemos dizer, também, que houve negligência, porque foram jogar”, fazendo-se transportar “em duas embarcações, mas no regresso juntaram-se 23 pessoas numa única embarcação (...). Houve imprudência, mas devemos apoiar as famílias”, disse Stela Zeca, governadora de Gaza.

Três embarcações foram mobilizadas para as acções de resgate dos náufragos, umas das quais do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), outra da fiscalização marítima e outra ainda de um operador privado.

Este é o segundo naufrágio que acontece no sul de Moçambique em curto espaço de tempo. O primeiro, que resultou na morte de duas pessoas, deu-se semana finda, envolvendo uma embarcação na travessia Inhambane-Maxixe.

Aliás, na mesma baía, quatro pessoas morreram quando a embarcação em que viajavam naufragou por conta da superlotação e ventos fortes.

As autoridades marítimas queixam-se, de maneira recorrente, da inobservância das normas de segurança por parte dos tripulantes mas a problema persiste sem soluções à vista no sentido de evitar a desgraça.



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