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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Polícia e governadora de Maputo falam de criminalidade na generalidade

A governadora da cidade de Maputo, Yolanda Cintura, disse, esta quinta-feira (26), que no ano passado houve 17 crimes a menos e foram desmanteladas 12 quadrilhas a mais em relação a 2015, em que assumiu que a delinquência tinha aumentado em cinco porcento, comparativamente a 2014. Contudo, ela não se pronunciou com pormenor sobre os homicídios ainda sem esclarecimento, tais como o bárbaro assassinato do constitucionalista Gilles Cistac e juiz Dinis Silica, entre outras mortes cujos autores alega-se que sejam desconhecidos ou foragidos.

Segundo Yolanda Cintura, que falava na abertura do 10º Conselho Ordinário da  PRM, em 2016 foram registados 9.304 crimes (7.914 esclarecidos), contra 9.321 do ano anterior.

Prosseguindo, a dirigente afirmou que foram desmanteladas 295 quadrilhas e detidas 8.123 indivíduos acusados de cometimento de diversos delitos.

Neste contexto, esperava-se que Cintura fugisse do habitual e falasse e/ou comentasse sobre o andamento de algum caso sonante – dos vários crimes hediondos ocorridos na área sob a sua jurisdição – mas não o fez.

Ainda no período em alusão, os agentes da Lei e Ordem recuperaram mais de 130 carros, apreenderam várias quantidades drogas, tais como suruma, cocaína, bem como cornos de rinoceronte, pontas de marfim e dentes de leão.

Aliás, Cintura não disse qual é o ponto de situação dos cidadãos estrangeiros, sobretudo vietnamitas, por exemplo, detidos em conexão com tráfico de produtos de espécies faunísticas protegidas em Moçambique. Desde que a Polícia anunciou a sua detenção, em vários momentos do ano findo, em diferentes locais da metrópole, nunca, publicamente, se soube qual foi a sorte dos mesmos.

Por sua vez, Bernardino Rafael, Comandante da PRM na capital do país, limitou-se, também, aos números, afirmando que pelo menos 116 membros da corporação foram autuados disciplinar e criminalmente, 30 dos quais expulsos, por envolvimentos em actos que desabonam o sector a que estavam afectos.

Os visados, cujas identidades e os crimes que cometeram não foram revelados, tinham “comportamentos desviantes”. Os que foram expurgados é que as infrações cometidas eram supostamente graves, na óptica do comandante.

Ainda no ano passado, a PRM recuperou 68 armas de fogo e 151 munições. Este é um assunto em torno do qual a corporação tem feito alarido, exigindo que pretensos detentores de instrumentos bélicos, com os quais criam terror em Maputo e no resto do país, os devolvam a quem de direito.

O 10º Conselho Ordinário da  corporação decorre sob o lema “PRM, fortalecendo estratégias de prevenção e combate à criminalidade e acidentes de viação, tendo em vista a garantia da livre circulação de pessoas e bens, em paz”.



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