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quarta-feira, 1 de março de 2017

Funcionários públicos presos por falsificação de documentos na Zambézia

Dois funcionários do Estado encontram-se a contas com as autoridades policiais na Zambézia, suspeitos de falsificação e venda de declarações militares, adquiridos fraudulentamente para diferentes finalidade.

Em Moçambique, declaração militar é um documento imprescindível para a obtenção da carta de condução, acesso ao emprego na função pública, entre finalidades.

Um dos indiciados estava afecto ao Centro de Recrutamento Militar da Zambézia, concretamente na cidade de Quelimane. Ele recorria a esquemas para obter declarações não preenchidas, mas já assinadas e carimbadas.

Uma vez na posse de tais documentos, o visado vendia a várias pessoas. No dia em que ele foi detido, acabava de entregar inúmeras cópias de declarações a um colaborador do governo do distrito de Mocuba, o qual, por sua vez, preenchia e revendia aos interessados.

As autoridades do Centro de Recrutamento Militar da Zambézia, que suspeitam existir uma rede que fomenta esta ilegalidade, calculam que pelo menos 200 cópias foram vendidas fraudulentamente a um preço que varia de 200 a 500 meticais. A Polícia considera que os suspeitos cometeram pelo menos dois crimes, nomeadamente burla, exercício ilegal de funções e falsificação de documentos.

“Eu comprava uma declaração a 100 meticais, preenchia e revendia a outras pessoas a 300 meticais”, disse um dos implicados no caso.

O outro, que também assumiu o seu envolvimento, disse que vendeu várias declarações ao seu amigo e colega e a outras pessoas que pretendiam apresentar o documento nas escolas de condução.

Refira-se que, há dias, um outro funcionário da Direcção de Identificação Civil (DIC) da Cidade de Maputo foi expulso por suposta falsificação de documentos, corrupção e cobranças ilícitas.



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