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domingo, 12 de março de 2017

Três pessoas morrem em acidentes de viação no centro de Moçambique

Pelo menos três pessoas perderam a vida e 15 ficaram greve e ligeiramente feridas em consequência de dois sinistros rodoviários ocorridos no último fim-de-semana, nas províncias de Manica e do Niassa.

O primeiro acidente de viação, envolvendo uma viatura particular, aconteceu na noite da passada quinta-feira (10), na zona de Bengo, na Estrada Nacional número seis (EN6), em Manica.

As vítimas mortais eram os dois ocupantes do carro que despistou e capotou numa curva. Um dos ocupantes morreu no local do sinistro e o outro no Hospital Provincial de Chimoio (HPC), para onde foi socorrido.

As autoridades policiais acreditam que o excesso de velocidade e a fraca visibilidade por conta da chuva sejam as causas da desgraça.

O segundo sinistro rodoviário, também do tipo despiste e capotamento, deu-se no sábado (11), na cidade de Lichinga, no Niassa.

Uma pessoa pereceu e outras 15 contraíram lesões graves e ligeiros. O carro que acidentou destinava-se ao transporte inter-provincial de passageiros e tinha como destino a capital moçambicana.

Dos 15 sobreviventes, pelo menos um apresenta um quadro clínico considerado deveras grave.

Trata-se de um jovem de 35 anos de idade, cuja fractura numa das pernas está bastante exposta e o osso esmagado.

Refira-se que a sinistralidade em Moçambique continua preocupante. No ano passado, segundo as Associação Moçambicana das Vítimas de Insegurança Rodoviária (AMVIRO), pelo menos 1.379 pessoas morreram devido a 1.991 acidentes de viação ocorridos em todo o território nacional.

Aliás, da vítimas mortais, calcula-se que 693 sejam jovens com idades que variavam de 18 a 31.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), em média, cinco pessoas perdem a vida por dia, em Moçambique, devido a acidentes de viação. O homem é considerado um dos principais factores, mas os apelos para a mudança de atitude continuam sem surtir os efeitos desejados.

Por sua vez, o Centro de Integridade Pública (CIP) considera que a corrupção é uma das principais causas de acidentes de viação em no país, mas não está a merecer a devida atenção por parte das autoridades governamentais, no que diz respeito à busca de soluções vigorosas para estancá-los.

Tal corrupção, diz o CIP, está centrada no Instituto Nacional dos Transportes Terrestres (INATTER), uma instituição do Estado que permite que “milhares de cidadãos obtenham carta de condução sem terem passado pela formação e por um exame rigoroso”.

“A carta de condução está à venda no INATTER”, diz um estudo daquele organismo da sociedade civil, indicando que os condutores estrangeiros estão entre os principais compradores das cartas de condução.

Enquanto isso, o INATTER cancelou a licença de uma instrutora de condução devido ao seu envolvimento em esquemas de corrupção.

A visada está impedida trabalhar como formadora em qualquer escola de condução de veículos no país.



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