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segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Adriano Maleiane: "Empresas participadas pelo Estado devem ser competitivas"

Foto de Fim de SemanaO ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleiane, instou aos gestores das empresas e instituições públicas e participadas pelo Estado a aprimorarem os mecanismos de implementação das reformas necessárias para o aumento da produção e da produtividade.

De acordo com Adriano Maleiane, os gestores devem, igualmente, intensificar as acções de harmonização das ferramentas para o fortalecimento e consolidação dos mecanismos de supervisão e controlo das empresas, visando a redução do risco fiscal e o aumento do lucro. “É importante que as empresas e instituições públicas e participadas pelo Estado sejam competitivas, o que passa por apostar na qualidade dos bens e serviços que oferecem ao consumidor e investir em projectos rentáveis”, considerou o ministro, que falava na segunda-feira, 21 de Agosto, na abertura da reunião de planificação do Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE).

O encontro, que tinha como objectivo aprimorar os mecanismos de planificação, prestação de contas e de responsabilização no sector empresarial do Estado, visando conferir maior transparência, bem como o aumento das receitas, acontece numa altura em que os indicadores macroeconómicos da economia dão sinais encorajadores, com uma taxa de crescimento na ordem dos 3% no primeiro semestre deste ano, desaceleração da taxa de inflação e a estabilidade cambial.

Para Adriano Maleiane, esta conjuntura deve ser assumida como uma oportunidade para o sector empresarial do Estado fazer valer a sua capacidade criativa, procurando estabelecer melhores parcerias de negócios, bem como identificar projectos que possam, rapidamente, satisfazer as necessidades do mercado. Neste sentido, “cabe ao IGEPE a responsabilidade de monitorar, aconselhar e emitir recomendações visando o cumprimento dos objectivos de cada empresa, materializando, deste modo, os objectivos da terceira prioridade da nossa governação, que está ligada à criação do emprego, produção, produtividade e competitividade”.

Por seu turno, Raimundo Matule, administrador executivo do IGEPE e porta-voz do encontro, explicou que o mesmo está aliado à implementação do terceiro objectivo do IGEPE para o presente quinquénio, atinente ao reforço dos mecanismos de supervisão e controlo.

Para além deste objectivo, o IGEPE definiu como prioridades para este quinquénio a reestruturação das empresas, a revisão do quadro legal do sector empresarial do Estado e o aumento das receitas de capital. Relativamente à reestruturação das empresas, Raimundo Matule referiu-se, por exemplo, ao processo de fusão das empresas Telecomunicações de Moçambique (TDM) e Moçambique Celular (mcel), que está a ser dirigido por um conselho de administração composto por três membros.

Este conselho de administração, nomeado para um mandato de 18 meses, deverá conduzir o processo de fusão do ponto de vista legal, económico-financeiro e tecnológico para servir um único propósito. No fim do processo, segundo Raimundo Matule, “contamos fazer a abertura de capital, através da busca de um parceiro estratégico que possa ajudar a desenvolver a nova empresa, fruto da fusão da TDM e da mcel”.



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