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sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Homem-bomba mata ao menos 18 em academia da polícia na capital da Somália

Um homem-bomba disfarçado de polícia explodiu-se dentro de um campo de treino da corporação na capital da Somália, Mogadíscio, e matou pelo menos 18 agentes, disseram autoridades nesta quinta-feira.

O porta-voz da polícia, major Mohamed Hussein, disse que o agressor tinha explosivos presos ao corpo e que se infiltrou na Academia de Treinamento da Polícia General Kahiye durante um desfile no início da manhã.

“A polícia estava a preparar-se para o 74º aniversário do dia da polícia. Enquanto eles queriam começar os exercícios, um homem-bomba entrou e explodiu-se. Nós perdemos 18 policiais e 15 outros ficaram feridos”, disse Muktar Hussein Afrah, vice-comandante da polícia na Somália, a repórteres no local da explosão.

“A polícia sempre continuará o seu trabalho, apesar da morte.”

Anteriormente, a polícia havia informado que a explosão tinha deixado 15 mortos. O grupo militante islâmico Al Shabaab assumiu a responsabilidade pelo ataque e informou um saldo de mortes maior. “Matamos 27 policiais e ferimos mais”, afirmou Abdiasis Abu Musab, porta-voz de operações militares do grupo, à Reuters.

O Al Shabaab realiza ataques com bomba em Mogadíscio e outras cidades com frequência. O grupo, que é aliado da Al Qaeda, mantém uma insurgência contra o governo apoiado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e os seus aliados da União Africana com o objetivo de derrubar a gestão e impor sua própria interpretação severa do islamismo.

Os militantes foram expulsos de Mogadíscio em 2011, e desde então vêm perdendo terreno constantemente para as forças combinadas das tropas pacificadoras da União Africana e das forças de segurança somalis.

O ataque desta quinta-feira ocorre no momento em que a União Africana finaliza planos para reduzir sua missão pacificadora, a Amison.

A força de 22 mil efetivos deve deixar a região até 2020, e alguns especialistas de segurança dizem que o Al Shabaab pode ter mais facilidade em realizar ataques à medida que as forças pacificadoras são reduzidas, porque as forças do governo terão dificuldade em replicar seu trabalho.



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